O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) subiu 0,79% na terceira quadrissemana de outubro, segundo informou nesta sexta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado mostrou alívio em relação à taxa da segunda quadrissemana, de 1,01%.

Cinco das oito classes de despesa que compõem o IPC-S desaceleraram na apuração. O destaque partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação (4,86% para 3,34%), com alívio na taxa do item passagem aérea (45,11% para 30,55%).

Também houve decréscimo nas taxas de Alimentação (2,11% para 1,86%), com desaceleração de laticínios (2,26% para 1,32%); Transportes (0,24% para 0,13%), com alívio na gasolina (0,11% para -0,34%); Habitação (0,36% para 0,32%), devido a equipamentos eletrônicos (0,43% para 0,07%); e Saúde e Cuidados Pessoais (0,03% para 0,02%), com serviços de cuidados pessoais (0,24% para 0,18%).

Outras três classes de despesa tiveram aumento nas taxas de variação. A aceleração aconteceu em Vestuário (0,13% para 0,25%), com pressão de roupas (0,18% para 0,37%); Despesas Diversas (0,13% para 0,14%), devido a conserto de bicicleta (0,05% para 0,91%); e Comunicação (0,07% para 0,08%), com tarifa de telefone residencial (1,20% para 1,40%).

Influências individuais

As maiores pressões para cima sobre o IPC-S partiram dos itens arroz (16,44% para 14,54%), óleo de soja (26,20% para 21,76%), tomate (9,89% para 10,90%) e automóvel novo (0,55% para 0,71%), além da passagem aérea.

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Na outra ponta, ajudaram na desaceleração do índice a cebola (-4,07% para -5,61%), manga (-7,32% para -9,92%), xampu, condicionador e creme (-0,48% para -1,17%) e mamão papaia (-11,66% para -4,79%), além da gasolina.


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