O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da Fundação Getulio Vargas (FGV) acelerou a 0,40% na primeira quadrissemana de janeiro, após alta de 0,29% no encerramento de dezembro. Com o resultado, o índice acumula alta de 3,15% nos últimos 12 meses, após 3,55% no final de 2023.

Nesta leitura, seis das oito classes de despesas registraram avanço, com destaque para Alimentação (1,01% para 1,34%), puxado por hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 7,07% para 10,44%.

Também houve aceleração em Educação, Leitura e Recreação (0,42% para 1,02%), Vestuário (0,52% para 0,66%), Comunicação (-0,39% para -0,26%), Despesas Diversas (0,10% para 0,13%) e Saúde e Cuidados Pessoais (-0,10% para -0,08%) puxados, respectivamente, por cursos formais (0,00% para 1,66%), roupas infantis (0,11% para 0,74%), tarifa de telefone residencial (-2,83% para -2,03%), alimentos para animais domésticos (-0,18% para 0,14%) e hospitais e laboratórios (0,08% para 0,20%).

Por outro lado, o IPC-S registrou desaceleração em Transportes (-0,03% para -0,13%) e Habitação (0,24% para 0,17%), puxados por tarifa de táxi (9,47% para 5,63%) e aluguel residencial (0,03% para -0,43%).

Influências

As maiores influências positivas desta leitura partiram de batata inglesa (22,15% para 24,74%); banana prata (13,84% para 15,28%); tomate (2,60% para 9,59%); curso de ensino fundamental (0,0% para 2,1%) e plano e seguro de saúde (0,65% para 0,65%).

Na outra ponta, puxaram o índice para baixo gasolina (-0,53% para -0,75%); shampoo, condicionador e creme (-2,25% para -4,96%); aluguel residencial (0,03% para -0,43%); desodorante (-2,35% para -3,06%) e etanol (-1,39% para -1,84%).