A confiança do consumidor subiu 1,9 ponto em junho ante maio, na série com ajuste sazonal, informou nesta terça-feira, 25, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) cresceu a 88,5 pontos, interrompendo uma sequência de quatro quedas consecutivas.

Apesar da alta, o índice se mantém em patamar baixo em termos históricos, ponderou a FGV. “A melhora de junho foi determinada pela calibragem das expectativas, que haviam piorado muito entre janeiro e maio, passando de um perfil otimista para pessimista em apenas quatro meses. Agora passam a retratar um perfil neutro. Com o mercado de trabalho avançando lentamente, os resultados ainda podem demorar a influenciar significativamente as percepções sobre a economia no momento”, avaliou Viviane Seda Bittencourt, Coordenadora da Sondagem do Consumidor no Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

O Índice de Situação Atual (ISA) se manteve em 73,4 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) avançou 3,2 pontos, para 99,7 pontos.

O componente que mede o grau de satisfação com a economia no momento presente subiu 0,9 ponto, após três meses em queda. Já as avaliações sobre a situação financeira atual das famílias recuaram 0,8 ponto, para 67,4 pontos.

Quanto às perspectivas para os meses seguintes, o item que avalia a situação financeira futura das famílias foi o que mais contribuiu para a alta da confiança no mês, avançando 8,1 pontos, para 99,0 pontos. O ganho, no entanto, não foi o suficiente para compensar a perda acumulada de 20,7 pontos entre janeiro e maio.

O componente que mede o grau de otimismo com a situação econômica futura subiu 3,9 pontos, para 111,9 pontos.

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No mês de junho, a confiança aumentou em todas as classes de renda. A alta foi mais acentuada entre as famílias com renda até R$ 2,1 mil mensais, com avanço de 4,0 pontos no mês, após quatro quedas consecutivas. Nas famílias com renda acima de R$ 9,6 mil mensais, houve aumento de 2,5 pontos.

A Sondagem do Consumidor da FGV coletou informações de 1.682 domicílios em sete capitais, com entrevistas entre os dias 1º e 18 de junho.


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