Começa hoje (15), na capital paulista, a 26ª edição do Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade. Até o dia 25 de novembro serão exibidos mais de 110 filmes nacionais e internacionais, sendo que 44% deles têm mulheres como diretoras.

A abertura será, às 17h, na plateia externa do Auditório Ibirapuera, com show do cantor Johnny Hooker. Em seguida, haverá sessão para convidados do filme Bixa Travesty, estrelado por Linn da Quebrada e dirigido por Kiko Goifman e Claudia Priscilla. Toda a programação é gratuita.

“O festival mostra de várias e diferentes formas como se reconhecer e também o respeito ao próximo. É uma janela que a gente abre de diversidade cultural. A programação é muito diversa. Nela, apresentamos a comunidade LGBTQ e as pessoas podem se reconhecer também”, informou João Federici, responsável pela direção artística.

Filmes nacionais

A mostra exibirá longas-metragem de diretores e atores que fizeram parte da seleção oficial dos festivais de Berlim, Toronto, Sundance, Cannes e Locarno.

Entre eles, alguns são inéditos em São Paulo, como A Pé Ele Não Vai Longe“, o novo filme de Gus Van Sant; Colette, de Wash Westmoreland; Um Garoto como Jake, de Silas Howard; “Conquistar, Amar e Viver Intensamente, de Christophe Honoré; e Skate Kitchen, de Crystal Moselle. As exibições ocorrem no CineSesc, SPCine Olido, Cinemateca Brasileira, Instituto Moreira Salles, Centro Cultural São Paulo e Auditório Ibirapuera.

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Também foram selecionados filmes nacionais que farão parte da Mostra Competitiva e Panorama Brasil.

No total, são 20 trabalhos brasileiros, com destaque para 45 Dias Sem Você, de Rafael Gomes; Bixa Travesty, de Claudia Priscilla e Kiko Goifman; Ilha, de Ary Rosa e Glenda Nicácio; Inferninho de Guto Parente e Pedro Diógenes; Lembro Mais dos Corvos, de Gustavo Vinagre; O Segredo de Davi, de Diego Freitas; O Sussurro do Jaguar, de Simon(é) Jaikiriuma Paetau e Thais Guisasola; Sócrates, de Alex Moratto; Sol Alegria, de Tavinho Teixeira; e Tinta Bruta, de Filipe Matzembacher e Marcio Reolon.

Programação

O festival promove a retrospectiva Pioneirismo Lésbico na Direção com a exibição de filmes de realizadoras do cinema mundial, como Monika Treut, Barbara Hammer, Pratibha Parmar e Adélia Sampaio.

“Adélia foi a primeira negra a dirigir um filme lésbico os anos 80, que é o Amor maldito, exemplificou Federici. O evento conta ainda com o espaço de discussão MixLab SPCine para debates sobre o panorama da cinematografia latino-americano, o olhar fotográfico, as novas performatividades, além de aula sobre direção de elenco e produção cinematográfica.

A programação completa do 26° Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade estará disponível no site do evento.


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