SÃO PAULO, 14 JUN (ANSA) – A tradicional Festa de São Vito, comemorada no bairro do Brás, em São Paulo, completa 100 anos neste mês de junho.   

São Vito é padroeiro da cidade italiana de Polignano a Mare, na Puglia, sul da Itália, e é considerado protetor dos artistas, dos pacientes de doenças nervosas, dos jovens e dos dependentes de drogas.   

Vito recebera uma formação cristã, mas foi denunciado por seu próprio pai ao imperador Diocleciano. Sem renunciar a sua fé, foi torturado até a morte, em 15 de junho do ano 303, quando tinha 15 anos de idade.   

Seus restos estão enterrados em Polignano a Mare, e seus milagres e curas ganharam devoção no sul da Itália e no Brasil, quando os imigrantes trouxeram a tradição para o país, entre o fim do século 19 e início do século 20.   

A Festa de São Vito acontecerá até o dia 15 julho, aos sábados e domingos, a partir das 19h. Neste ano, o evento espera receber 80 mil pessoas.   

Uma das principais “atrações” da Associação São Vito Mártir são as “mammas”, cozinheiras que preparam guimirella (churrasco de fígado com folhas de louro), spaghetti, penne, ricchitelle (orelhinhas), ficazzelle (tipo de pastel) e ficazze (pizzas altas).   

Os doces italianos também estão no cardápio. Dentre eles há a piccicatella, amaretto, castagnelle, pezza dolce, cannoli e sfogliatella.   

Além da culinária, a festa terá shows da banda Ece Som Itália.   

Já a Paróquia de São Vito levará apresentações de música italiana com Fred Rovella.   

Haverá ainda uma missa solene e uma procissão em homenagem ao santo, que ocorrerá no domingo (17), a partir das 18h, na Paróquia São Vito. (ANSA)