A Ferrari parecia confiante de que convenceria a FIA a reverter o resultado do GP do Canadá, realizado no último dia 9, em Montreal. No entanto, a entidade manteve a punição de cinco segundos ao alemão Sebastian Vettel e a vitória no traçado canadense ficou com o inglês Lewis Hamilton, da Mercedes. Ao saber da decisão, a escuderia italiana mostrou desapontamento e tristeza.

“Não há dúvidas de que todos na Ferrari estão infelizes e desapontados, não apenas pelo time, mas por todos os fãs que nos apoiaram e não pretendemos comentar mais nada”, disse Mattia Binotto, chefe de equipe, depois de saber da análise dos comissários da FIA.

Vettel, o grande personagem do caso, compartilhou a posição da Ferrari. O piloto alemão, que ficou nesta sexta-feira com o quarto melhor tempo nas duas sessões de treinos livres para o GP da França, a oitava etapa da temporada de 2019 da Fórmula 1, afirmou que o sentimento de decepção é muito grande.

“É decepcionante para mim, decepcionante para a equipe, decepcionante para o esporte e para os torcedores. É uma decepção enorme”, resumiu. “Não compartilhamos a opinião dos comissários e pensamos que poderíamos trazer algo novo. É decepcionante que o assunto não vá mais longe, mas é isso que nós temos agora e então temos que seguir em frente”, completou Vettel.

De acordo com a entidade que comanda o automobilismo mundial, a Ferrari não apresentou itens novos e relevantes como prova para o pedido de revisão. A FIA disse que cinco elementos estavam “disponíveis antes do final da competição” e apenas dois eram novos, mas não “significantes e relevantes”.

Mantido o resultado no GP do Canadá, o pentacampeão mundial Lewis Hamilton segue disparado na liderança do Mundial de Pilotos, com 162 pontos, 29 a mais que o vice-líder e seu companheiro de equipe Valtteri Bottas. Já Vettel estaciona nos 100 pontos e permanece no terceiro posto.