Charles Leclerc perdeu a segunda colocação do Mundial de Pilotos na etapa passada da Fórmula 1, que definiu o título de Max Verstappen, no Japão. Nesta sexta-feira, o monegasco não disputou o primeiro treino livre para o GP dos Estados Unidos, mas sobrou no segundo (excepcionalmente com 90 minutos) para mostrar que está muito disposto a recuperar a vice-liderança, agora com Sergio Pérez, da Red Bull (253 pontos a 252). Em dia da Ferrari, que teve Carlos Sainz como melhor pela manhã, após 34 voltas, Leclerc fechou com 0s715 de vantagem sobre Valtteri Bottas, da Alfa Romeo, e 0s817 diante de Daniel Ricciardo, da McLaren.

A emoção do treino classificatório da Fórmula 1, quando o pole position é decidido nos segundos finais, não foi a mesma dos treinos livres em Austin. Nesta sexta-feira, Leclerc precisou de poucas voltas para anotar 1min36s810, melhor marca do dia. Depois, ficou apenas testando o carro na pista, sem jamais ser ameaçado. O companheiro Carlos Sainz foi o quarto, seguido por Mick Schumacher, Lando Norris, Max Verstappen, Lewis Hamilton, Pierre Gasly e Sergio Pérez, fechando o Top 10.

Ausente no primeiro treino, Charles Leclerc foi à pista para a segunda tomada de tempos e ajudando a Ferrari a iniciar os trabalhos com dobradinha na frente. Fez 1min37s614, superando o companheiro Carlos Sainz em 1s149, na frente dos pilotos da Mercedes, com a Red Bull apenas em 6° e 7° após as voltas iniciais dos 90 minutos.

Enquanto a maioria dos pilotos estavam nos boxes, o monegasco exigia tudo do carro da Ferrari. A ordem era mostrar à concorrência que chega forte para recuperar a vice-liderança do Mundial de Pilotos – está um ponto atrás de Sérgio Perez. Com pista livre, melhorou sua marca com pneus médios, cravando 1min36s810.

A marca impressionante de Leclerc não foi ameaçada. A briga parecia pelo segundo tempo em Austin. Após 60 minutos disputados, Bottas aparecia 0s715 atrás do monegasco, seguido por Daniel Ricciardo. Verstappen seguia apenas em sétimo. Todos os tempos se mantiveram até o final, com escuderias mais preocupadas em avaliar seus carros em simulação de prova.

Acostumado a figurar entre os piores, Mick Schumacher, da Haas, acabou se tornando a surpresa do segundo treino, ao cravar o quinto tempo. De olho no Mundial de Construtores, a Red Bull jamais ameaçou as primeiras colocações.