O finlandês Kimi Raikkonen vai permanecer como um dos pilotos da Ferrari em 2017. Foi o que anunciou nesta sexta-feira a equipe italiana em Silverstone, palco do GP da Inglaterra, que será realizado no próximo domingo, encerrando os rumores de que ele poderia ter a sua vaga ocupada por outro piloto.

“A Ferrari anuncia que renovou o seu acordo técnico e de corrida com Kimi Raikkonen. A dupla de pilotos para a temporada de corridas de 2017 será composta pelo piloto finlandês e por Sebastian Vettel”, anunciou a Ferrari através de um breve comunicado oficial.

Com a permanência de Raikkonen, a Ferrari repetirá a sua dupla de pilotos na próxima temporada da Fórmula 1, que é completada pelo alemão Sebastian Vettel, dono de quatro títulos mundiais. “Eu sempre disse que não estaria aqui se não gostasse, ou sentisse que não pudesse pilotar, ou fazê-lo dando 100%”, disse o finlandês.

“Se eu não estivesse motivado, eu não estaria aqui desperdiçando meu tempo ou o tempo da equipe. Eu sempre disse, quase dez anos atrás, que a minha última equipe seria a Ferrari e ainda é assim. O que acontecerá no futuro, eu não sei. O tempo dirá, mas eu geralmente não faço planos para um futuro muito longo”, acrescentou.

Ele iniciou a sua carreira na Fórmula 1 em 2001, pela Sauber e depois passou por McLaren, Lotus e Ferrari, tendo acumulado 20 vitórias. Raikkonen conquistou seu primeiro e até agora único título mundial em 2007, durante a sua passagem inicial pela Ferrari, que durou entre 2007 e 2009. Depois, ele ficou dois anos fora da categoria, voltou a correr pela Lotus e acabou sendo novamente contratado pela equipe italiana em 2014.

Nesse retorno, porém, Raikkonen, que fará 37 anos em outubro, não venceu provas pela Ferrari, subindo sete vezes ao pódio e sendo coadjuvante de seus companheiros de equipe, o espanhol Fernando Alonso, em 2014, e Vettel, no ano passado. Nesta temporada, porém, o finlandês vem tendo desempenho mais consistente, tanto que está empatado em pontos com o alemão – 96 -, ocupando o quarto lugar na classificação do Mundial de Pilotos por estar em desvantagem nos critérios de desempate.

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