O técnico Fernando Diniz tinha tudo para comemorar neste domingo a melhor vitória do Santos sob o seu comando. Foram várias chances criadas, na mesma proporção do desperdício. Apesar de avaliar como “muito boa” a partida diante do Atlético-GO, lamentou a derrota por 1 a 0, pediu que a equipe levantasse a cabeça e fosse mais eficaz nos próximos compromissos.

Para Diniz, um empate já seria injustiça pelo proporcionado na Vila Belmiro. “Tivemos ações, escanteios, chances… De 15 escanteios, criamos seis ou sete chances. Mas o futebol, como a vida, tem coisa que não conseguimos entender. Não conseguimos explicar o futebol”, afirmou, tranquilo e ao mesmo tempo indignado.

“Foi uma partida muito boa hoje. Boa mesmo. Nós cedemos poucas chances ao Atlético-GO, apenas no final eles tiveram dois lances perigosos, que o João Paulo defendeu”, avaliou. “O time foi incisivo, contundente, contra um time que veio com proposta de apenas jogar atrás. Criamos muitas chances, cedemos poucas e perdemos por 1 a 0.”

A apresentação ofensiva diante dos goianos é a que Diniz cobrará dos comandados daqui para frente. Quer a repetição da imposição, do sufoco, apenas com um pouco mais de calma e capricho na hora das conclusões.

“O desempenho que a gente tem de ter é sempre próximo desse apresentado hoje, apenas sendo mais eficazes”, enfatizou. “E temos que aumentar a possibilidade de ganhar, porque nunca temos certeza no futebol. Futebol dá para criar, criar, criar e não conseguir vencer como hoje. Sobre o impacto desse resultado, só saberemos mais na frente, porém é sempre ruim desperdiçar pontos em casa.”

O Santos caiu para o 11º lugar, quando poderia estar flertando com uma posição próxima da zona de classificação à Copa Libertadores de 2022. Diniz pede volta por cima rapidamente. “Agora é seguir, levantar a cabeça.” Sem tempo para lamentações, o Santos já volta a campo na quarta-feira, diante da Juazeirense, pela Copa do Brasil.