Fernanda Torres fala após polêmica sobre campanha de filme brasileiro para o Oscar

Atriz publicou um vídeo nas redes sociais sobre o assunto neste domingo, 14

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Fernanda Torres Foto: Reprodução/Instagram

Fernanda Torres publicou um vídeo nas redes sociais neste domingo, 14, se explicando após uma polêmica nas redes sociais sobre a campanha para o filme que vai representar o Brasil na disputa pelo prêmio de melhor filme internacional no Oscar de 2026. A atriz foi acusada de defender a produção “Manas”, de Mariana Brennand, em detrimento de “O Agente Secreto”, de Kleber Mendonça Filho.

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Tudo começou quando Fernanda disse nas redes sociais que estava feliz de saber que o ator Sean Penn embarcou como produtor do Manas no lançamento americano do filme.

“O Penn foi o primeiro a abraçar o Ainda Estou Aqui (filme de Walter Salles, estrelado por Fernanda Torres, que ganhou o Oscar de Melhor Filme Internacional neste ano), quando desembarcamos em Los Angeles. O Manas merece demais”, disse a atriz no Instagram.

Logo após a publicação, Fernanda Torres foi amplamente criticada por não apoiar filme “O Agente Secreto”, aclamado no Festival de Cannes em 2025, onde conquistou os prêmios de Melhor Filme da Crítica e Melhor Ator para Wagner Moura.

Neste domingo, 14, ela publicou um vídeo em que disse ter sido informada da controvérsia e pediu desculpas pelo mal-entendido. “Eu sou a favor de todos, tá? Mas acho que “O Agente Secreto”, com a Neon, com Cannes, com Kleber, com Wagner, com as apostas todas, eu acho que vai ser o escolhido, me parece”, afirmou.

A atriz também afirma que está muito feliz com a safra de filmes deste ano no Brasil. “O cinema brasileiro renasce como uma fênix”, completou.

A Academia Brasileira de Cinema divulgará nesta segunda-feira, 15, qual será o longa-metragem escolhido para disputar uma vaga na categoria de melhor filme internacional no Oscar de 2026.

“O Agente Secreto”, de Kléber Mendonça Filho estrelado por Wagner Moura, e “Manas”, dirigido por Mariana Brennand foram anunciados na segunda-feira, 8, como finalistas na disputa, ao lado de “O Último Azul”, de Gabriel Mascaro; “Kasa Branca”, de Luciano Vidigal; “Oeste Outra Vez”, de Erico Rassi; e “Baby”, de Marcelo Caetano.

A decisão final de qual filme representará o Brasil cabe a uma comissão formada pela Academia Brasileira de Cinema. Os integrantes não tiveram seus nomes divulgados.