 "Reprodução / Instagram")
De acordo com uma pesquisa inédita de Dove, 80% das mulheres brasileiras revelam se sentir incomodadas e desrespeitadas com os estereótipos sobre seus corpos reproduzidos por pessoas em todo o mundo. Como forma de apoio ao combate desta realidade, a marca apresenta a campanha #ReaisMulheresBrasileiras, que questiona a imagem da brasileira, constantemente sexualizada e reduzida a sua aparência, principalmente por turistas estrangeiros.
Nomes como Fernanda Paes Leme, Astrid Fontenelle, Dani Rudz, Dandara Pagu e mais fazem parte do movimento e mostram como os estereótipos as impactam no dia a dia, comentando sobre a importância da conversa no Verão, além de fazerem um convite à transformação. Rafa Brites e Letticia Munniz também entram na conversa, indo às ruas para entender a opinião do público e mostrar na prática como um padrão irreal pode prejudicar a autoestima de meninas e mulheres no País.
O objetivo da campanha é ampliar o debate, conscientizar e gerar reflexão sobre o tema dentro e fora do País, especialmente no verão, período em que o corpo feminino está em maior destaque. A iniciativa fez perguntas e provocações relacionadas ao tema ganharem espaço em empenas, aeroportos e pontos estratégicos da cidade do Rio de Janeiro em diferentes idiomas, como espanhol e inglês, que facilitam a compreensão de turistas de todo o mundo, além de conteúdos nas redes sociais de Dove.
“Os dados percebidos na pesquisa apontam para um cenário alarmante e que dialoga diretamente com tudo o que Dove vem construindo há décadas. É sabido que o estereótipo do corpo brasileiro é um corpo considerado ‘padrão’ e que isso, além de afetar a nossa autoestima, resulta na hiper sexualização da mulher brasileira mundo afora”, afirma Andreza Graner, Diretora de Marketing de Dove.
“Nosso objetivo com a campanha é propor uma provocação à reflexão acerca dessa objetificação, especialmente no verão e carnaval, por ser uma época em que a mulher tem seu corpo mais exposto às pressões da sociedade. É dessa forma que Dove busca contribuir para a construção de um mundo onde a beleza deixe de ser fonte de ansiedade e passe a ser uma fonte inesgotável de felicidade e confiança”, completa.
Diante do estereótipo de que “a brasileira tem um corpo com considerado padrão”, a pesquisa aponta ainda dados entre as brasileiras que costumam usar biquíni quando frequentam praias, piscinas e locais com água:
- Apenas 15% (ou pouquíssimas) das brasileiras se sentem representadas pelo estereótipo, somente 20% gostam e 19% consideram positiva esta imagem
- 80% concordam que “essa imagem da mulher brasileira precisa acabar, as mulheres brasileiras são muito mais diversas do que isso”
- 82% concordam que “essa imagem não representa os vários tipos de corpos da mulher brasileira e os vários tipos de biquíni que usam”
- 61% concordam que “essa imagem da brasileira impõe um padrão de beleza que é irreal para mim, não corresponde ao meu tipo de corpo”
- 57% “se sentem desconfortáveis com o que essa imagem da brasileira transmite sobre elas”
- 57% acreditam que o estereótipo de que “a brasileira tem um corpo considerado padrão, e usa biquíni pequeno tipo fio dental e cortininha” é mais forte no exterior do que no Brasil