Fernanda Lima compartilhou com os seguidores uma foto fofa e falou sinceramente sobre a maternidade real, nesta segunda-feira (6).

“E domingo de manhã como é que a gente acorda? Assim! Mentira, essa foto foi tirada há mais de dez dias numa manhã calma e saudável. Ontem levantei às 7 para esquentar a dedeira da neném. Levantei, não acordei. Porque não dormi. Aliás, não durmo há dois anos (levanta a mão a mãe que também vive o perrengue da cama compartilhada e do sono que não engrena!!) Às vezes, melhora e, quando melhora, faço tudo igualzinho e eis que vem uma gripe…mas a gente cuida tanto… não importa, é vírus, tá no ar”, começou a mamãe de Maria Manoela e dos gêmeos João e Francisco.

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“A mãe, que resolveu reviver a maternidade, de um bebê dessa vez, já tá exausta desde o primeiro enjoo, da gravidez, do parto, do puerpério e pós puerpério e depois segue: pediatra, adaptação na escola, banho, leva e traz, bota pra comer, pra dormir, tira xixi, tira cocô, brinca, conta uma história, conta duas, conta mil…mais a atenção nos adolescentes, liga pro professor, sai do vídeo game, faz dever, bota casaco, chinelo, meia, faz a redação, a leitura, come direito, o garfo não entra de lado, passou fio dental? Cuidado pra não acertar a gente com esse corpo de adulto e alma de criança, vai machucar, machucou. Poxa falei 10 vezes que ia machucar…Então neném chora de incômodo, não quer banho, não quer remédio, não quer comer, vai no lúdico que sempre dá certo, demora mais, bem mais… só quer colo o dia todo… dou colo que é tudo que ela precisa, mas preciso ir no banheiro, não rola. Ok já passou a vontade mesmo”, continuou.

“Pentear o cabelo e escovar os dentes, esquece. Mamãe quero passear. Mas passear aonde? Já tô um caco. Dentro de casa. Mas já tá pesada. Pode ser no carrinho? Não, no colo. Bora no colo. Choro um pouco, de cansaço e abraço bem forte como se agora eu fosse a neném pedindo colo. O choro não é por hoje, nem pela gripe da neném, mas pela demanda diária que recai sobre nós… vamos pra cama? Ela tosse, cochilo sentada, pelo menos meia horinha das 8 que um dia eu dormi.. Quando escuto os passarinhos e penso, agora vai, ela puxa meu tapa-olho com aquele sorriso iluminado: conta uma história mamãe? E começa tudo de novo. Falo do lugar de mãe que não precisa pegar ônibus, nem bater cartão, nem lavar roupa, nem cozinhar. Muitas vezes quem faz isso pra nós, também deixou algum filho pra alguém cuidar. Louvadas sejam essas mulheres. Alô meninas, se liguem. Filho não é presente. Maternidade é responsabilidade. É desafiador. Hoje na minha segunda viagem como mãe, aprendi a ser mais paciente, mais presente e menos culpada… de resto a privação vem de todos os lados. Né mole não… O trabalho, o projeto, o livro, a série, o esporte, aquela viagem com as amigas… tudo pra depois, quem sabe um dia daqui uns 10 anos. Mães, nosso lugar deve estar bem guardado… Evoé”, finalizou.