Fernanda Botelho fala sobre atuação em ‘Vale Tudo’: ‘Foi um presente!’

Atriz dá vida à Marina na trama da faixa das 21h na TV Globo

Divulgação
Atriz Fernanda Botelho está no elenco da novela 'Vale Tudo' Foto: Divulgação

Atriz e produtora cultural natural de Belo Horizonte, Minas Gerais, Fernanda Botelho está no elenco da novela ‘Vale Tudo’, da TV Globo. Na trama, a artista dá vida à Marina, funcionária da mansão dos Roitman. Na versão original do folhetim, de 1988, a personagem foi interpretada por Ana Lúcia Monteiro.

+ Odete Roitman em remake, Débora Bloch revela o que ‘vale tudo’ na vida real

Esta é a primeira vez que Fernanda integra o elenco fixo de uma novela da emissora, e ela não esconde a felicidade: “Foi um presente! É a novela das novelas! Tenho lembranças da versão original, apesar de ter 8, 9 anos na época. Quando a Patrícia Rache, produtora de elenco, fez contato, eu já sabia que viria coisa boa por aí porque nosso último trabalho juntas foi muito bacana”.

“A surpresa veio quando ela falou que era para me apresentar ao diretor Paulo Silvestrini para o papel da funcionária da casa dos Roitman. A pergunta que ganhou o Brasil no final da década de 80 retumbou na minha cabeça: ‘Quem matou Odete Roitman?’ Fazer parte do núcleo central da trama é realmente um presente”, complementa.

+ ‘Vale tudo no Brasil? Pergunta só se aprofundou’, diz Nachtergaele sobre novela de 88

Sobre a personagem, Fernanda destaca: “Marina veio do interior, fugida, passou fome e dificuldade, mas conseguiu se estabelecer na cidade grande. Como inúmeras mulheres brasileiras, é mãe solo. Acabou optando por deixar o filho com a avó no interior, mas sonha com o dia em que conseguirá trazê-lo para morar com ela no Rio de Janeiro. É lutadora, sonhadora e daí partiu nossa conexão, pois me identifico com essas características dela”.

Por fim, a artista também celebra a liberdade criativa do gênero: “O universo da teledramaturgia, especialmente das novelas como obras abertas, é um mar de possibilidades e isso é encantador porque nos deixa livres para criar muitas histórias. Começar a construção de uma personagem sem saber o que ela vai viver até o final da trama se assemelha à vida”.