Miriam Leitão, que foi uma das pessoas que sofreu durante a ditadura militar, participou do “Bom Dia Brasil”, da Globo, para desmentir diversas colocações de Walter Braga Netto, novo Ministro da Defesa, sobre o golpe de 1964, que instituiu o regime ditatorial no país.

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Segundo Braga Netto, o golpe deve ser “compreendido e celebrado”, coisa que a constituição proíbe. “Por que fere a Constituição? Porque exalta um período onde houve uma ruptura democrática. Essa nota tem mentiras”, começa Miriam.

O ministro continua, dizendo que o golpe foi um “movimento”, o que foi rebatido de cara pela jornalista. “É mentira que é só um movimento. Foi um golpe seguido de uma ditadura de 21 anos. É mentira que foi feito para garantir as liberdades democráticas. Suspendeu as liberdades democráticas, principalmente durante os 10 anos de AI-5. Todos as liberdades e garantias individuais. É errado que a gente tenha que celebrar na democracia, não faz cabimento em nenhum país democrático do mundo, não se celebra um momento de ruptura da ordem democrática”, disse Miriam.

A jornalista ainda ressalta que não é momento de exaltar o golpe, e sim de cuidar do presente, em que o país sofre com a Covid-19. “Não faz sentido que a gente esteja aqui hoje, agora, conversando sobre o que aconteceu há 57 anos. O Governo Bolsonaro é que trouxe, levou o país pra esse túnel do tempo. Temos emergência, agora. Ontem morreram quase 3700 brasileiros [vítimas de Covid-19], mas o presidente Bolsonaro jogou o país numa crise militar, veja só, e impõe sobre o país uma interpretação falsa da história”, finalizou.