O consumo de veículos no varejo tem sido freado pelo fraco crescimento do PIB, pelo alto desemprego, pela baixa confiança do consumidor e pela falta de reformas econômicas, explicou nesta quarta-feira, 2, o presidente da Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Alarico Assumpção Jr.

Esses fatores, segundo o executivo, compensam a diminuição dos juros e a inflação sob controle. De acordo com ele, as vendas no varejo crescem 2,9% no acumulado do ano até setembro, bem abaixo do desempenho das vendas diretas (para clientes corporativos), que contam com expansão de 16,8%.

“O comportamento do mercado ao longo do ano nos mostra que o consumidor continua retraído em relação à decisão de compra no varejo”, disse Assumpção.

Em setembro, as vendas de veículos novos cresceram 10,1% em relação a igual mês do ano passado. O resultado, contudo, é impulsionado somente pela diferença de dias úteis, uma vez que setembro deste ano contou com dois a mais. No cálculo pela média diária, que busca retirar esse efeito, o resultado ficou praticamente estável.


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