A polêmica final da Taça Guanabara – o primeiro turno do Campeonato Carioca -, realizada no último dia 17, no estádio do Maracanã, teve uma “sequência” nesta terça-feira. No plenário da 2.ª Comissão Disciplinar do Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD-RJ), três jogadores de Fluminense e Vasco, o próprio clube tricolor e seu presidente Pedro Abad foram julgados por atos cometidos antes, durante e depois da partida decisiva.

A punição mais dura foi para o volante Fellipe Bastos, do Vasco. Denunciado em razão de um vídeo com conteúdo homofóbico contra a torcida do Fluminense, gravado durante a comemoração do título da Taça Guanabara, o jogador recebeu um gancho de três partidas.

Por sua vez, Airton e Luciano, ambos do Fluminense, expulsos nos minutos finais do clássico, tiveram resultados diferentes: o volante foi suspenso por dois jogos (já cumpriu um), enquanto que o atacante, absolvido por maioria de votos.

O Fluminense e o presidente Pedro Abad também foram julgados em primeira instância pelo TJD-RJ. O dirigente, denunciado pela confusão nos arredores do estádio, recebeu uma pena de 30 dias de suspensão. O clube, que corria remotas chances de ser excluído do Campeonato Carioca por acionar a Justiça comum antes de esgotar as esferas desportivas, foi apenas multado em R$ 60 mil ao todo.

Pedro Abad não compareceu ao julgamento, segundo a assessoria de imprensa do Fluminense, porque tinha marcado um compromisso oficial do clube no exterior que já estava previamente agendado.