O ex-BBB Felipe Prior foi condenado a seis anos de prisão em regime semiaberto, após ter sido acusado de estupro em 2014. A decisão foi tomada no sábado, 8, pela juíza Eliana Cassales Tosi Bastos, da 7ª Vara Criminal de São Paulo, e corre em sigilo, segundo informações do UOL Universa. A condenação é em primeira instância e o acusado pode recorrer em liberdade.

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A denúncia em questão foi feita em 2020, por uma mulher identificada como identificada por Themis. De acordo com a decisão, o empresário se valeu da força física para praticar a violência “segurando-a pelos braços e pela cintura, além de puxar-lhe os cabelos, ocasião em que Themis pediu para ele parar, dizendo que ‘não queria manter relações sexuais’”.

Vale lembrar que, em 2020, Prior foi acusado por outras duas mulheres.

Além do ex-BBB Felipe Prior, IstoÉ Gente relembra abaixo alguns famosos que já foram considerados culpados pela Justiça após denúncias de abusos sexuais. Confira!

Leandro Lehart

Leandro Lehart, do Art Popular, é condenado a 9 anos de prisão por estupro e cárcere privado | São Paulo | G1

João de Deus

O ex-líder religioso João de Deus, em dezembro de 2018, foi denunciado por 14 mulheres por abuso sexual. O caso foi revelado pelo jornal O Globo e pelo programa ‘Conversa com Bial’, da TV Globo. João era um dos nomes mais famosos do país quando o assunto era espiritualidade e era reconhecido internacionalmente.

As vítimas denunciaram que foram abusadas sexualmente por ele durante atendimentos espirituais na cidade de Abadiânia, em Goiás.

A Justiça do estado de Goiás criou uma força-tarefa para investigar as denúncias e João de Deus foi preso ainda em dezembro de 2018. Ele está em prisão domiciliar desde então. Em janeiro deste ano, João de Deus foi condenado a mais quatro anos de prisão por violação sexual, a quinta condenação por crimes sexuais.

As penas de suas condenações por crimes sexuais e estupro já somam mais de 100 anos de prisão.

João de Deus é condenado em quase 100 anos por estupro e deve indenizar as vítimas em até R$ 100 mil | O Popular

Robinho

Em janeiro do ano passado, o jogador Robinho teve sentença a nove anos de prisão confirmada pela Corte de Cassação de Roma, após um caso de estupro coletivo ocorrido na Itália, em 2013 numa boate de Milão.

Em outubro de 2014, um jornal italiano divulgou reportagem de uma investigação da Justiça italiana sobre o episódio. Uma jovem de 18 anos o denunciou. Em 2017, Robinho foi condenado em primeira instância a nove anos de prisão. Em janeiro de 2022, a Justiça confirmou a condenação em última instância, e ele não tem mais como recorrer.

Ligações do jogador e de seus amigos provam que Robinho transou com a mulher alcoolizada e sem capacidade de resistir ou consentir ao ato— o que, no Brasil, seria considerado estupro de vulnerável.

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Mike Tyson

O lutador de boxe Mike Tyson foi condenado por estupro de uma estudante universitária, em fevereiro de 1992. A vítima concorrente a Miss Black America, tinha 18 anos e era de Rhode Island, onde era considerada menor de idade pelas leis do estado americano.

A jovem afirmou na época que, ao chegar no quarto do hotel, Mike teria te  jogado na cama e forçado relações sexuais com ela, que deixou o quarto de hotel 30 minutos após a chegada. Ele negou que tenha ocorrido estupro.

Tyson recebeu uma sentença de seis anos de prisão e foi solto em março de 1995 para cumprir quatro anos em liberdade condicional. No processo, o motorista de Tyson confirmou o estado de choque da vítima após a violência sexual. O médico que atendeu a vítima na emergência também prestou depoimento.

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Roman Polanski 

Já em março de 1977, o cineasta Roman Polanski foi preso na casa do ator Jack Nicholson, em Los Angeles, acusado de estuprar Samantha Geimer, que na época com 13 anos de idade. Na época, ela afirmou que ele a levou para a casa do ator, sob o pretexto de fazer uma sessão de fotos para a revista “Vogue”.

Polanski foi indiciado por crimes como estupro com uso de drogas, perversão e sodomia com uma menor de idade.  Ele foi condenado a 90 dias de prisão, mas só esteve preso por 47 dias, após pagamento de fiança. Em 1978, após possibilidade de um novo julgamento e nova prisão ser decretada, o cineasta fugiu para a França.

Em setembro de 2009, ao chegar ao aeroporto de Zurique, Polanski foi preso a pedido das autoridades americanas. Mas a Suíça se recusou a extraditar o diretor, alegando falta de provas conclusivas.

O caso ainda está aberto, e o cineasta impedido de entrar nos EUA.

Roman Polanski em entrevista coletiva após julgamento na Polônia - Janek Skarzynski/AFP Phoro - Janek Skarzynski/AFP Phoro