O influenciador Felipe Prior trocou os responsáveis pela sua defesa no caso que o condena por estupro. O crime teria ocorrido em agosto de 2014 e a denúncia foi feita em 2020. O ex-BBB foi condenado a seis anos de prisão em regime semiaberto por estupro no início deste mês.

O processo segue em sigilo e Prior pode recorrer na Justiça em liberdade. A fim de reverter a acusação, o arquiteto optou por seguir com o escritório Kehdi Vieira Advogados. Prior será representado pelos sócios Renato Stanziola Vieira e Rachel Lerner Amato.

A assessoria de imprensa de Prior confirmou ao Estadão que o novo escritório assumiu o caso, mas não quis fazer mais comentários, assim como o escritório. O espaço segue aberto.

O que aconteceu?

O ex-BBB teria oferecido uma carona à vítima, e, após, teria encostado em uma rua escura e praticado o crime. Conforme o relato, Prior ainda teria intensificado a violência após pedidos da mulher para que ele parasse.

Ele apenas interrompeu o crime depois de causar uma lesão na região genial da vítima. A advogada Maira Pinheiro relata que a vítima passou por atendimento hospitalar após o caso, mas começou a desenvolver crises de pânico que duraram anos.

As denúncias teriam vindo à tona depois do ingresso de Prior no BBB 20. O início do caso foi conduzido por Maira e pela advogada Juliana Valente, que encaminharam as denúncias à delegacia da mulher. Elas chegaram a ser ameaças depois da divulgação.

O ex-BBB foi denunciado pelo Ministério Público. Os outros processos envolvem crimes que teriam sido cometidos em 2015, 2016 e 2018. “Nós recebemos essa sentença com grande alívio, diante do reconhecimento pela magistrada da materialidade do crime de estupro, valorizando a palavra da vítima e o robusto acervo probatório”, comentou a advogada.