O tenista suíço Roger Federer declarou a uma emissora de rádio que irá retornar ao circuito no torneio ATP de Doha, de 8 a 13 de março, após mais de um ano afastado e duas cirurgias no joelho direito.

“Pela primeira vez tenho a sensação de que o meu joelho está novamente pronto para a competição”, explicou o atleta de 39 anos à emissora suíça SRF.

Para o ex-número 1 do mundo, que pela primeira vez na carreira não irá participar do Aberto da Austrália, o torneio do Catar será um teste no caminho para Wimbledon e depois para as Olimpíadas de Tóquio, seus grandes objetivos nesta temporada.

O ‘King Roger’ sai de “uma longa pausa, muito longa”, já que em 2020 disputou um único torneio, em janeiro, o Aberto da Austrália, no qual caiu nas semifinais para o sérvio Novak Djokovic, que venceu o torneio.

“É a minha primeira tentativa de voltar a um torneio. Foi importante, para a equipe e para mim, que fosse um torneio pequeno e não grande, com todo o stress que isso implica”, defendeu.

“É preciso estar preparado, mental e fisicamente, para atuar em cinco jogos em cinco dias”, continuou o suíço.

Federer, quinto no ranking ATP, ganhou tudo no tênis … exceto a medalha de ouro olímpica no torneio de simples (ele tem a de ouro em duplas com Stan Wawrinka em Pequim em 2008).

Mas desde o seu 20º título do Grand Slam na Austrália no início de 2018, ele jogou apenas uma ‘grande’ final em 2019 em Wimbledon, onde foi derrotado por Djokovic.

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