As federações nacionais europeias têm até 15 de julho para propor reformas na Liga dos Campeões, que serão submetidas a um grupo de trabalho da Uefa, informaram nesta quinta-feira fontes concordantes.

“Queremos envolver as federações no processo de consultas, pedindo para que submetam ideias que serão depois examinadas pelo grupo de trabalho. Este grupo de trabalho não terá poder de decisão”, explicou um porta-voz da Uefa à AFP.

Um projeto de reforma da Liga dos Campeões lançado pela Associação Europeia de Clubes (ECA) encontrou grande oposição de clubes e ligas.

Segundo o projeto inicial, 24 equipes de 32 estariam automaticamente classificadas de uma edição para a seguinte da Champions o que, a priori, beneficia os grandes clubes europeus.

Este grupo de trabalho, cuja criação foi anunciada aos membros do comitê executivo da Uefa na última reunião da entidade, em maio em Baku, será composto por três membros do comitê executivo da Uefa, quatro presidentes de federações nacionais e membros da administração da Uefa, segundo uma fonte próxima ao caso.

Uma importante reunião dedicada à reforma da Champions está prevista para 11 de setembro na sede da Uefa, em Nyon, e contará com a presença da ECA e das ligas.

Recentemente, vários clubes e ligas reafirmaram sua oposição ao projeto de reforma. Assim, em 10 de junho, 15 clubes da primeira divisão italiana se pronunciaram contra o projeto, com apenas a Juventus se mostrando a favor. A atual campeã italiana é comandada por Andrea Agnelli, que também exerce o cargo de presidente da ECA.

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