A Federação Italiana de Futebol (FIGC) anunciou, nesta quinta-feira (28), que estuda a possibilidade de processar por danos e prejuízos o técnico Roberto Mancini, que surpreendeu ao pedir demissão do comando da ‘Azzurra’ em meados de agosto.

“O conselho federal decidiu confiar a um especialista jurídico a tarefa de examinar a existência das condições para um eventual processo por danos e prejuízos”, informou a FIGC em um comunicado.

Mancini, que assumiu seleção italiana em 2018, pediu demissão no dia 13 de agosto, indicando que percebia falta de confiança por parte dos dirigentes, especialmente do presidente da FIGC, Gabriele Gravina.

O treinador também criticou as decisões que Gravina tomou sem seu aval, em particular a de reformular sua comissão técnica.

Mancini, que levou a Itália ao título da Eurocopa em 2021, mas não conseguiu classificar a equipe para a Copa do Mundo de 2022, afirmou naquele momento que não tinha nenhum projeto em sua agenda para continuar sua carreira.

Porém, pouco depois, foi anunciado como novo técnico da seleção da Arábia Saudita, com contrato até 2027 e salário anual de 20 milhões de euros (R$ 105 milhões na cotação atual).

Para substituir Mancini, a FIGC contratou o ex-técnico do Napoli Luciano Spalletti, que em seus dois primeiros jogos conseguiu um empate em 1 a 1 com a Macedônia do Norte e uma vitória por 2 a 1 sobre a Ucrânia, no início de setembro, pelas Eliminatórias da Euro 2024.

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