O Federal Reserve (Fed, banco central americano) manteve sua taxa de juros inalterada nesta quarta-feira, indicando uma desaceleração no crescimento econômico dos Estados Unidos.

As taxas básicas de juros foram mantidas na margem de 0,25% a 0,50%.

No comunicado emitido depois de dois dias de discussões, o comitê monetário (FOMC) afirma que, embora o crescimento americano tenha se desacelerado, o mercado de trabalho mantém seu dinamismo.

O Fed continua “acompanhando de perto” a evolução econômica e financeira internacional, mas já não se refere explicitamente aos riscos da maior economia do mundo.

Como na reunião de março, apenas uma integrante do FOMC, Esther George, votou contra o status quo em matéria de política monetária.

O Fed não deu sinal sobre como agirá em relação às taxas juros na reunião que o comitê fará em junho.

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Os membros do FOMC disseram que no futuro “a atividade econômica crescerá moderadamente” e que os indicadores do mercado de trabalho “seguirão ganhando força”.

O comitê estima que a inflação continuará baixa no curto prazo, mas demonstraram confiança de que subirá para a meta de 2% no médio prazo, quando forem dissipados “os efeitos provisórios” dos baixos preços da energia e dos produtos importados.

“O comitê continua acompanhando de perto os indicadores da inflação e os acontecimentos econômicos e financeiros mundiais”, acrescenta o comunicado.

No que se refere à situação interna da economia americana, o Fed vislumbra uma atividade relativamente equilibrada, com pontos fortes e pontos fracos.

Apesar de os gastos das famílias serem fracos, o Fed disse que “as receitas reais das famílias aumentaram em ritmo sólido”. O mercado imobiliário melhorou, mas as exportações continuam fracas.

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