22/05/2024 - 17:50
A força da economia dos Estados Unidos e uma recuperação da inflação levaram o comitê de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) a concluir que os avanços contra o aumento de preços estagnaram, segundo trechos das atas de sua última reunião divulgados nesta quarta-feira (22).
Os membros do comitê decidiram manter as taxas em seu máximo em mais de 20 anos no dia 1º de maio, em busca de levar a inflação para sua meta de longo prazo, de 2% anual.
Os trechos das atas, conhecidos como “minutas”, do comitê de política monetária do Fed (FOMC, na sigla em inglês) mostram que seus dirigentes entendem que os “dados recentes não aumentaram a confiança de que a inflação esteja se movimentando de forma sustentável para 2%”.
Isso os levou a concluir que “levará mais tempo que o previsto” para se sentirem confiantes de uma moderação no aumento dos preços, segundo o texto.
Alguns integrantes do Fed, inclusive, mencionaram sua predisposição a “endurecer ainda mais a política” monetária.
Em 1º de maio, após a reunião do comitê, o presidente do Fed, Jerome Powell, sustentou que, embora falte “mais tempo que o esperado” para confiar em uma queda da inflação nos Estados Unidos, também é “pouco provável” que haja um novo aumento dos juros.
Os operadores de contratos futuros apontam uma probabilidade de quase 60% para um corte de juros por parte do Fed em meados de setembro, segundo dados reunidos pela empresa especializada CME Group.
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