A Fed Cup vai seguir os passos da Copa Davis e também ganhará um novo formato a partir do próximo ano. A competição de tênis feminino entre países vai ser concentrada em apenas uma semana, em abril de 2020, em Budapeste, na Hungria. As finais vão reunir 12 equipes. As mudanças foram anunciadas pela Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla em inglês), nesta quinta-feira.

Com a decisão, o torneio feminino vai copiar o formato da Copa Davis, que já apresenta a nova fórmula de disputa nesta temporada, com finais envolvendo 18 países em Madri, na Espanha, em novembro. Na Fed Cup, a premiação será de US$ 18 milhões (cerca de R$ 69 milhões), sendo US$ 12 milhões somente para as jogadoras.

Como já aconteceu neste ano na Davis, a Fed Cup terá uma fase qualificatória, marcada para fevereiro do próximo ano. Desta disputa vão sair oito equipes classificadas para a fase final. Também estarão em Budapeste, na Laszlo Papp Sports Arena (o contrato com a capital húngara vai até 2022), França e Austrália, por serem os atuais finalistas, uma equipe convidada, ainda não definida pela ITF, e o time da Hungria, que não compete na elite da Fed Cup desde 2002.

“Nós consultamos e ouvimos todos os envolvidos e trabalhamos com a WTA e o Conselho de Jogadoras para termos certeza de que o novo formato representa os interesses das atletas”, disse o presidente da ITF, David Haggerty.

As mudanças, que geraram críticas e reclamações por parte de ex-tenistas e fãs na Davis, devem agradar às jogadoras por aliviar parte do calendário. Com as alterações, as disputas da Fed Cup serão reduzidas de três para duas semanas. Além disso, deixará o campeonato mais bem organizado. Atualmente, a decisão é disputada em novembro, sete meses após as semifinais.