ROMA, 7 AGO (ANSA) – Chegou a 14 o número de mortes provocadas pela febre do Nilo Ocidental na Itália desde o início do ano, todas elas ocorridas a partir do mês de julho.
A vítima mais recente foi registrada nesta quinta-feira (7), na província de Latina, região do Lazio, no centro do país.
Trata-se de uma idosa de 83 anos, residente em Pontinia e que havia sido internada no último dia 24 de julho.
Essa é a sexta morte pelo vírus do Nilo Ocidental no Lazio em 2025; os outros óbitos na Itália ocorreram na Campânia (sete), sul da península, e no Piemonte (um), no norte. Todas as vítimas eram idosos com comorbidades.
A febre do Nilo Ocidental (nome que faz referência à região da África onde foi descoberta) tem origem tropical e é transmitida por mosquitos, cuja circulação tem aumentado na Itália e na Europa como um todo. Um dos motivos para isso é a crise climática, que tem provocado verões mais longos e intensos no continente.
O vírus não é transmitido de pessoa para pessoa, mas existe uma pequena possibilidade de contágio via transfusão de sangue.
Na maioria dos casos, os pacientes sofrem somente sintomas leves, mas a doença pode ser perigosa para indivíduos frágeis, como idosos, imunossuprimidos ou com patologias crônicas.
Nas situações mais graves, os sintomas incluem febre alta, cefaleia intensa, fraqueza muscular, desorientação, tremores, distúrbios na visão, convulsões e coma. Também existe o risco de efeitos neurológicos permanentes.
O governo da Itália assegura que a doença está “sob controle” e que os dados de 2025 estão em linha com os anos anteriores.
(ANSA).