A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulgou nesta quarta-feira, 19, uma nota na qual se mostra favorável ao PIX, novo meio de pagamento eletrônico lançado nesta data pelo Banco Central (BC). A federação afirma que as instituições financeiras vão trabalhar para oferecer “o menor custo possível” aos clientes.

O PIX é um meio de pagamento que promete ser mais rápido e prático que as transações feitas via TED, DOC e boletos bancários. Através da modalidade, os pagamentos poderão ser realizados em qualquer hora ou dia da semana, sem as restrições que há no TED ou no DOC. O dinheiro cairá na conta do destinatário em menos de dez segundos, enquanto o TED tem um tempo máximo de uma hora e meia.

Assim como ocorre com TED e DOC, as instituições financeiras e de pagamento terão liberdade para cobrar tarifas dos clientes que optarem por pagar por meio do PIX. As instituições com mais de 500 mil contas, que incluem todos os grandes bancos do País, serão obrigadas a aderir ao PIX em 16 em novembro, quando a modalidade começa a funcionar.

“A Febraban vê o PIX como uma inovação que trará mais segurança e conveniência ao consumidor em suas transações financeiras”, afirma Leandro Vilain, diretor de Negócios e Operações da federação. “Essa medida é condizente com os investimentos que o setor bancário vem fazendo em modernização tecnológica, de aproximadamente R$ 19,5 bilhões anuais.”

A Febraban afirmou que os bancos vão investir recursos em infraestrutura, tecnologia e segurança para padronizar e organizar um sistema para o PIX que ofereça conveniência e confiabilidade aos clientes. O novo meio de pagamento poderá ser utilizado em todos os dispositivos eletrônicos das instituições financeiras ou de pagamento, como aplicativos para smartphones e caixas eletrônicos.

O PIX também valerá para qualquer tipo de transação, como transferências de dinheiro entre pessoas ou empresas, realizar compras presencialmente ou na internet, pagar contas domésticas, como água e luz, além de pagar taxas públicas, como a de passaportes ou impostos, ou de serviços públicos, como o transporte público.

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A Febraban, que disse ter colaborado com o BC, afirma ainda na nota que é favorável a medidas que reduzam a necessidade de circulação de dinheiro em espécie, “que somente de custo de logística totalizam cerca de R$ 10 bilhões ao ano em gastos”.

A federação também acredita que a iniciativa irá aumentar a inclusão financeira no país, estimular a competitividade e aprimorar a eficiência no mercado de pagamentos.


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