Por Ankur Banerjee e Michael Erman

(Reuters) – A Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos autorizou nesta quarta-feira doses de reforço das vacinas contra Covid-19 da Moderna e da Johnson & Johnson, e disse que os norte-americanos podem escolher uma injeção diferente da imunização original.

“A disponibilidade dessas doses de reforço autorizadas é importante para a proteção contínua contra a doença Covid-19”, afirmou a comissária em exercício da FDA, Janet Woodcock, em um comunicado. Ela observou que os dados sugerem que a eficácia da vacina pode diminuir com o tempo em algumas populações totalmente vacinadas.

A decisão abre caminho para que milhões de pessoas nos Estados Unidos obtenham proteção adicional, com a variante Delta altamente contagiosa do vírus causando infecções entre alguns que estão totalmente vacinados.

A agência autorizou previamente reforços da vacina da Pfizer, desenvolvida com a parceira alemã BioNTech, pelo menos seis meses após a primeira dose para aumentar a proteção para pessoas com 65 anos ou mais, aquelas em risco de doença grave e as que são expostas ao vírus através do seu trabalho.

Na semana passada, um painel consultivo da FDA votou para recomendar uma terceira dose da vacina da Moderna para os mesmos grupos. O painel também recomendou uma segunda injeção da vacina da J&J para todos os que tomaram uma dose, pelo menos dois meses após receberem a primeira.

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A reunião do painel consultivo incluiu uma apresentação de dados sobre a mistura de vacinas de um estudo do Instituto Nacional de Saúde dos EUA, no qual 458 participantes receberam alguma combinação de injeções da Pfizer/BioNTech, Moderna e J&J.

Os dados mostraram que as pessoas que inicialmente tomaram a vacina contra Covid-19 da J&J tiveram uma resposta imunológica mais forte quando estimuladas com a injeção de Pfizer ou Moderna, e que “misturar e combinar” doses de reforço de diferentes tipos é seguro em adultos.

(Reportagem de Ankur Banerjee em Bengaluru e Michael Erman em Nova Jersey)

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