O FBI publicou 16 arrepiantes retratos desenhados por aquele que se acredita ter sido o maior serial killer da história dos Estados Unidos com o objetivo de identificar algumas de suas vítimas.

Samuel Little, um sem-teto de 78 anos, confessou ter cometido 90 assassinatos entre 1970 e 2005. As autoridades confirmaram mais de 40 delas até o momento.

Little, um ex-boxeador de 1,90 metro também conhecido como Samuel McDowell, está cumprindo uma pena de prisão perpétua por assassinato em uma penitenciária do Texas.

As vítimas dos assassinatos de Little, cometidos em todo o país, costumavam ser dependentes químicos ou prostitutas, embora muitas continuem sem ser identificadas.

O assassino costumava estrangulá-las, segundo o FBI, e muitas das mortes não foram investigadas como homicídios, mas atribuídas a overdoses, acidentes, ou causas naturais.

Os desenhos feitos por Little incluem detalhes como a cor dos olhos e do cabelo das vítimas, ou o lenço azul que uma delas usava na cabeça quando foi sequestrada.

O FBI pediu na terça-feira a ajuda do povo para identificar as vítimas a partir destes rascunhos.

Um dos desenhos, por exemplo, mostra uma mulher branca de olhos verdes e cabelo castanho de entre 20 e 25 anos, assassinada em Maryland em 1972.

Outra é o de uma mulher negra de entre 23 e 25 anos com lábios pintados de vermelho e brincos da mesma cor. Foi assassinada em 1984 na Geórgia e acredita-se que poderia ser uma estudante universitária.

Se os 90 casos confessados por Little forem confirmados, ele se tornaria o maior serial killer dos Estados Unidos.

Até agora o que havia deixado mais vítimas era Gary Ridgway, conhecido como o “assassino de Green River”, condenado por 49 homicídios, que cumpre uma sentença de prisão perpétua no estado de Washington.

Little foi preso em um abrigo em Kentucky em 2012 e foi transferido para a Califórnia por uma acusação de drogas. Depois foi vinculado a vários assassinatos em Los Angeles e condenado no Texas.

O assassino cresceu em Ohio, abandonou o Ensino Médio e viveu uma “vida nômade”, na qual roubava coisas em lojas ou cometia furtos para comprar álcool e drogas, segundo o FBI.