A advogada do presidente Jair Bolsonaro, Karina Kufa, reagiu nesta segunda-feira, 30, à citação de seu nome durante sessão da CPI da Covid marcada pelo depoimento do empresário José Ricardo Santana. Na ocasião, foi levantado que a advogada teria dado um jantar em que Santana teria conhecido o lobista Marconny Ribeiro. Juntos, Ribeiro e Santana enviaram ao Ministério da Saúde um “passo a passo” de como fraudar licitações.

“Fazer churrasco não é crime. Conhecer pessoas não é crime. O anfitrião não está obrigatoriamente vinculado aos atos, anteriores ou posteriores, dos convidados”, afirmou a advogada em nota.

A defensora da família Bolsonaro afirmou que integrantes da CPI tentaram vincular seu nome “de forma irresponsável às supostas irregularidades na compra de vacinas” contra a covid-19, dizendo que a situação lhe pareceu “uma manobra para desgastar o presidente”. “Sem elementos concretos para enquadrar o chefe do Executivo, partiram para o ataque sem reservas contra mim e contra outras pessoas próximas a ele”, disse.

Karina afirmou ainda que não tem qualquer vínculo com a compra ou venda de vacinas e testes para covid. “Não advogo para nenhuma empresa contratada na pandemia e não conheço os representantes da Precisa Medicamentos”, protestou a advogada.

LEIA A NOTA DE KARINA KUFA

Na semana passada, integrantes da CPI tentaram vincular meu nome de forma irresponsável às supostas irregularidades na compra de vacinas pelo Ministério da Saúde.

Os malabarismos verbais, os comentários maliciosos e sem qualquer fundamento, me pareceram uma manobra da oposição para desgastar o presidente da República.

Sem elementos concretos para enquadrar o chefe do Executivo, partiram para o ataque sem reservas contra mim e contra outras pessoas próximas a ele.

Em respeito às pessoas que acompanham as sessões da CPI e, claro, em respeito à própria Comissão Parlamentar de Inquérito gostaria de deixar claro que não tenho qualquer vínculo com a compra ou venda de vacinas e testes para Covid.

Não advogo para nenhuma empresa contratada na pandemia e não conheço os representantes da Precisa Medicamentos.

Considero importante destacar também que:

1) Fazer churrasco não é crime;

2) Conhecer pessoas não é crime;

3) O anfitrião não está obrigatoriamente vinculado aos atos,

anteriores ou posteriores, dos convidados.

Devo dizer também que, no momento oportuno, buscarei reparação na Justiça contra todos aqueles que, de má-fé, propagam insinuações maliciosas e produzem fake news para manchar o meu nome.

Karina Kufa

Advogada