As vendas de medicamentos genéricos movimentaram R$ 1,660 bilhão no terceiro trimestre de 2016, crescimento de 3,29% na comparação com igual período do ano anterior, de acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró Genéricos). O resultado ficou abaixo da inflação do período, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Os dados fazem parte do levantamento feito pela PróGenéricos com base nos indicadores do IMS Health, instituto que audita o varejo farmacêutico no Brasil e no mundo.

O terceiro trimestre foi o mais fraco de 2016 até então. Desde que a PróGenéricos iniciou os levantamentos em 2001, a desaceleração das vendas ao longo de um mesmo ano é considerada algo incomum.

A indústria de medicamentos genéricos fechou o terceiro trimestre com crescimento de 8,4% no volume de vendas frente a igual período do ano anterior. No total, entre julho e setembro deste ano, foram comercializadas 275,7 milhões de unidades de medicamentos, contra 254,3 milhões no mesmo intervalo de 2015.

O resultado confirma a desaceleração nas vendas. No primeiro trimestre, as vendas em unidades tinham crescido 18,6% frente ao ano anterior. No segundo trimestre, a expansão havia diminuído para 10,40%.

Ainda assim, os genéricos fecharam o terceiro trimestre crescendo acima do setor farmacêutico como um todo. O mercado total registrou expansão de 2,7% em unidades no terceiro trimestre frente a igual intervalo do ano anterior. Sem os genéricos, a expansão seria de apenas 0,4%. De acordo com a entidade, a participação de mercado dos genéricos no varejo, em unidades, atingiu a marca de 30%, superando os 28% alcançados no terceiro trimestre do ano passado.

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