A deputada federal Kátia Sastre (PL/SP) foi a convidada de mais uma live da ISTOÉ, nesta terça-feira (24). Conhecida por por matar um assaltante em frente à escola onde estuda sua filha em 2018, na cidade paulista de Suzano, a parlamentar conquistou mais de 260 mil votos na eleição.

Sobre a atitude, a deputada diz que “faria tudo de novo” e ressalta ser “uma grande defensora do porte de armas”.

Chamada de “Mãe, PM”, ela tem cobrado da Mesa Diretora da Câmara a votação do projeto que revoga o Estatuto do Desarmamento.

“A posse de armas inibe o assaltante. O ladrão tem medo de morrer”, acredita.

Sastre entende que o Estado não deve atacar o direito das pessoas de se defenderem pessoalmente, já que é “impossível que a polícia defenda, individualmente, a vida de cada cidadão”.

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Os 44 anos, Sastre é formada em arquitetura e urbanismo, mas escolheu a carreira de policial seguindo uma trajetória familiar; pai e avô foram policiais. A parlamentar também analisou o crime acontecido na capital gaúchana última semana, quando seguranças do supermercado Carrefour espancaram até a morte João Alberto Silveira Freitas.

A parlamentar não acredita no entendimento geral que foi praticado um crime por conta da raça, João era negro.

“A ação do racismo não foi provada. Pelo que a gente vê no vídeo não comprova uma ação racista”, diz.

Questionada pela violência policial, recorrentemente, praticada por agentes de segurança pública contra pessoas negras, a deputada questiona a tese que a violência é praticada por questão racial.

“Não podemos dizer que o Brasil, ou as instituições, é racista; existem pessoas racistas”, diz.

A policial fez questão de elogiar a gestão de Jair Bolsonaro (sem partido) à frente do País.

“Eu apoio muito Bolsonaro. O governo tem resultados concretos para mostrar. Bolsonaro ajuda muito as pessoas”, avalia.


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