A Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) procura por voluntários para realizar o mapeamento da população trans, travesti e não-binária que reside, estuda ou trabalha em um dos 39 municípios que compõem a região metropolitana de São Paulo.
O projeto é coordenado pela pesquisadora Barbara Barroso, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), em conjunto com o Centro de Referência e Treinamento DST/Ainds-SP. O levantamento tem como objetivo produzir conhecimento inédito para custear políticas públicas voltadas a essas pessoas.
Atualmente, o mapeamento está na fase de coleta de dados em campo, prevista para durar até dezembro de 2025. Podem participar pessoas trans, travestis e não-binárias com 18 anos ou mais. O pré-cadastro é realizado por meio de um link disponível no perfil oficial no Instagram.
Durante o estudo, serão aplicados questionários que abordam temas como: identidade de gênero; situação socioeconômica; segurança alimentar; acesso aos serviços de saúde; saúde mental e qualidade de vida; trabalho, emprego e renda; modificações corporais; comportamento sexual; saúde sexual; reprodutiva e estratégias de prevenção e direitos e cidadania.
Os dados coletados serão compartilhados com a Secretaria Estadual de Saúde de outros órgãos públicos para apoiar o desenvolvimento de políticas específicas e o aprimoramento de ações já existentes.