 "Reprodução/Instagram.")
Famosos usaram as redes sociais, neste domingo, para se manifestar sobre o desaparecimento da publicitária Juliana Marins, 26 anos, brasileira que caiu em um vulcão na Indonésia durante uma trilha. e pressionar as autoridades sobre o resgate.
Juliana sofreu uma queda de cerca de 300 metros durante uma trilha no Monte Rinjani, na ilha de Lombok, e está há mais de 60 horas desaparecida. Ela fazia um mochilão pela Ásia e participava de uma expedição com outros turistas, grupo que era acompanhado por um guia local.
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Desde o acidente, no início da última sexta-feira, 20, familiares e amigos usam as redes sociais para mobilizar autoridades brasileiras e indonésias. De acordo com os parentes, Juliana está ferida, imóvel e em uma área de difícil acesso.
Até o final deste domingo, 22, Juliana ainda não havia sido localizada pelas autoridades, que informaram haver equipes de resgate em operação, mas que os trabalhos são realizados em condições difíceis.
Tata Werneck usou o Instagram para pedir que as pessoas compartilhem informação para chamar atenção das autoridades.
“Vamos fazer esse barulho, vamos postar para conseguir esse resgate para a Juliana ”, disse ela, pedindo que os seguidores fizessem o mesmo post que ela, incluindo o perfil @resgatejulianamarins.
Segundo a atriz e apresentadora, a mobilização é essencial para pressionar o Itamaraty e o governo da Indonésia a agirem com urgência. Tata destacou que não conhece Juliana ou a família, mas que se sensibilizou com o caso.
“Por favor, depois vocês apagam quando tudo der certo, mas vamos fazer essa mobilização, por favor ”, completou a atriz em seus stories.
A apresentadora Eliana compartilhou o vídeo nos stories com o pedido de ajuda.
“Sigam e repassem. Ela e sua família precisam de nós. São mais de 50 horas aguardando o resgate”, reforçou ela.
A atriz Tainá Müller, que está na Indonésia, usou as redes sociais para falar sobre o local.
“A gente está muito preocupado. A comunidade brasileira está mobilizada. Queria muito apelar para o governo brasileiro para checar as informações que estão sendo divulgadas, porque a família dela falou que não chegou o resgate”, disse.
Babu Santana, Douglas Silva e Túlio Gadêlha também se envolveram na mobilização e exigiram resposta imediata do governo, através do Itamaraty.
“Juliana precisa ser resgatada com vida. O tempo está passando e o perigo é real”, disse Douglas Silva.
Túlio Gadêlha disse que o governo da Indonésia estaria disseminando desinformação sobre o caso.
Família faz apelo
Familiares e amigos estão divulgando um apelo nas redes sociais para uma maior mobilização das autoridades da Indonésia e do Brasil pelo salvamento da brasileira – que estava na ilha Lombok, um dos principais destinos turísticos do país asiático. Além disso, apontam ter recebido informações inverídicas de fontes oficiais, de modo que estão buscando atualizações com contatos locais.
“O resgate não aconteceu. Depois das 17h30, no horário local, pararam as buscas. Ninguém chegou até a Juliana. Ninguém sabe onde a Juliana está, Juliana está desaparecida”, afirmou Mariana Marins, irmã da publicitária, em rede social.
Segundo a irmã, novas informações apontam que a jovem havia sido abandonada pelo grupo em que estava, pois sentia cansaço, e o guia decidiu continuar a subida com os demais viajantes. “Abandonaram a Juliana. Ela passou a noite sozinha, sem comida, sem agasalho, sem água, sem nada”, diz.
O pai da jovem, Manoel Marins, também se manifestou nas redes sociais, criticando a atuação das autoridades. “É muito triste, é muito grave: é uma menina de 26 anos, cidadã brasileira. E ninguém, com exceção de nós, familiares e amigos, está se importando.”
Juliana fazia uma trilha com uma agência especializada local. Ela teria deslizado cerca de 300 metros após uma queda em uma região considerada de difícil acesso.
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