Fidelizar os seguidores e conquistas mais fãs é o sonho de todo famoso. De Bianca Andrade, a Boca Rosa, até Maira Medeiros, passando por Mari Maria e outras influenciadoras que lançaram os próprios e-commerces, marcas de celebridades em que elas mesmas são as protagonistas estão cada vez mais comuns.
E, de fato, celebridades podem faturar e engajar com a prática, principalmente dependendo do modelo de negócio, como revela Iagor Gonçalves, especialista no ‘dropshipping’.
“No dropshipping por exemplo, a pessoa pode ser, literalmente, a figura por trás de todo o negócio, que vai se vender sozinho. Porque nessa modalidade, que é legal, ao contrário do que muita gente pensa, não há a necessidade de ter estoque, como nas lojas tradicionais”, explica.
Nesses casos, os benefícios vão de logística até custos que são baixados e que a economia pode gerar abatimento para o consumidor final. “É seguro e é mais barato, o que cria um combo que é atrativo para todos os compradores, principalmente entre os brasileiros, que têm a cultura de pesquisar muito antes de comprar”, conclui.
Em números, alguns chegam a impressionar. Segundo levantamento da Forbes, Bianca Andrade vendeu R$ 120 milhões de seus produtos em 2021. Nos primeiros quatro meses deste ano, a influencer Franciny Ehlke faturou R$ 38 milhões, de acordo com pesquisa da PEGN. Ou seja, vender na web é, indiscutivelmente, lucrativo.
“Cada vez mais vemos esse movimento acontecer, de os famosos usarem um e-commerce, por exemplo, para fidelizar fãs e ainda ganhar mais dinheiro com as ações na internet, já que esse pessoal já ganha com cursos, publiposts, outras formas de publicidade… Mas o e-commerce é o futuro até para esse nicho específico”, acredita Iagor.
Por fim, o profissional diz que o segredo está na inovação dentro do modelo de negócio: “Tudo vai muito da experiência que cada pessoa tem dentro da compra, porque hoje o que é vendido não é o produto A ou B. É a experiência de comprar, ter, usar aquele item. E entender esse processo é o primeiro passo”.