Famosos investem em fintechs e aceleram o movimento de democratização financeira

O sistema financeiro brasileiro está mudando — e não apenas por causa das grandes instituições ou das inovações do Banco Central, como o PIX ou o open finance. Uma nova camada de transformação vem sendo impulsionada por rostos conhecidos do público, que usam sua influência para dar visibilidade a soluções digitais e inclusivas. Atrizes, cantoras e executivas de impacto social estão se tornando aliadas estratégicas das fintechs na missão de tornar os serviços bancários mais acessíveis, simples e integrados ao dia a dia.

O caso mais notório é o da cantora Anitta, que, desde 2021, faz parte do conselho de administração do Nubank. Sua presença trouxe um diálogo mais direto com o público jovem, ampliando a presença da marca nas periferias e em grupos que tradicionalmente tinham pouca ou nenhuma relação com bancos. O movimento não foi apenas simbólico — Anitta participa de discussões estratégicas sobre comunicação, marca e inclusão.

Também ganha destaque o trabalho da executiva e ativista Nina Silva, fundadora do Movimento Black Money e do D’Black Bank, uma fintech pensada para a população negra brasileira. A iniciativa oferece conta digital, cashback, educação financeira e crédito, tudo com foco em representatividade e inclusão econômica.

Enquanto os rostos e vozes conhecidas ajudam a criar conexão com o público, a infraestrutura que permite que essas fintechs existam, operem e escalem vem de empresas como a Cronos Fintech.

Fundada em 2018, a Cronos é uma instituição regulada pelo Banco Central que fornece infraestrutura bancária white label para que marcas — sejam fintechs, plataformas digitais ou empresas de qualquer segmento — consigam oferecer produtos financeiros sob sua própria identidade visual.

A empresa atua agora como uma infratech, oferecendo serviços como conta digital, movimentações via PIX, subadquirência de cartões, carteiras digitais, conciliação bancária e muito mais. Tudo isso é entregue de forma modular, com integração via API, setup rápido (em até cinco dias) e customizações completas em até 90 dias.

É essa base que permite que projetos de nicho — como fintechs voltadas para mulheres, comunidades LGBTQIA+, periferias ou empreendedores autônomos — se tornem realidade sem precisar criar um banco do zero. Empresas que atuam com ERPs, varejo, marketplaces e saúde também encontram na Cronos um caminho para expandir seus modelos de negócio com soluções financeiras integradas.

Entre os produtos mais recentes lançados pela Cronos Fintech está a subadquirência white label, que permite que qualquer empresa processe pagamentos com cartão usando sua própria marca, fidelizando clientes e capturando taxas de transação. Isso representa uma nova fonte de receita para negócios digitais e reforça o modelo de embedded finance, no qual o serviço bancário está embutido na jornada do usuário, sem a necessidade de redirecioná-lo para outra instituição.

De acordo com o especialista do mercado Robson Gimenes, o que estamos vendo é um novo ecossistema, onde celebridades trazem atenção e visibilidade para o mercado, enquanto empresas de infraestrutura garantem que essas soluções funcionem com estabilidade, escala e segurança.

Para além da estratégia de marca, o envolvimento de artistas e influenciadoras no setor financeiro tem contribuído para abrir caminhos de conscientização sobre educação financeira, autonomia e inclusão. A atriz e investidora Priyanka Chopra, por exemplo, tem apoiado globalmente startups com impacto social e tecnológico, incluindo plataformas com modelos semelhantes aos que hoje ganham espaço no Brasil.

Enquanto isso, no cenário nacional, a combinação entre voz pública e tecnologia financeira continua crescendo. A equação é a de que quem tem a audiência e quem tem a tecnologia podem, juntos, transformar a relação das pessoas com o dinheiro.

E, nesse cenário, a Cronos Fintech se posiciona como o motor silencioso que permite que a inovação aconteça com agilidade, segurança e propósito.