Após o fim da pandemia da Covid-19, que impactou diretamente o setor de eventos no Brasil e no mundo, a categoria ter se reerguido. Atualmente, existem no país mais de 640 mil empresas do ramo, com um faturamento anual de R$ 314,2 bilhões, de acordo com estudo Abrape (Associação Brasileira dos Promotores de Eventos) realizado com dados do Ministério da Economia.

O sucesso da área atrai, inclusive, investidores famosos. A dupla de cantores sertanejos Fernando e Sorocaba, por exemplo, são sócios de uma rede de casas noturnas. O apresentador Marcos Mion tem sociedade em uma discoteca, assim como o ator Caio Castro, que também investe em casas noturnas, enquanto que Bruno Gagliasso, Mariana Ximenes e Fernanda Lima investiram na área da gastronomia.

O empresário Felippe Augusto, CEO da BoateBus, comenta que, apesar do momento difícil que o setor passou, a área de eventos mostrou resiliência ao se reerguer e contribuir com o aumento da geração de empregos no país. Só entre janeiro e setembro de 2022, foram preenchidas 14.262 vagas no setor de eventos.

“Nós vivemos um momento incerto, mas essa fase nos ensinou ser possível nos reinventar. Após a crise, o setor de eventos caminhou a passos largos, rumo a se reerguer. Os números mostram que o segmento é produtivo, gera renda, contribui com a economia e fomenta a cadeia produtiva”, comenta.

O empresário destaca ainda que as expectativas são as melhores para o futuro, e acredita que, após a pandemia, a tendência é que o crescimento seja contínuo.