Familiares de vítimas do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho fazem protesto na abertura do Congresso Brasileiro de Mineração, em Belo Horizonte, nesta segunda-feira, 9. “Aqui estão os representantes da mineração do mundo inteiro. Eles têm que saber como funciona o setor no Brasil. Com total falta de respeito pela vida”, afirma Andresa Rodrigues, 42 anos, mãe de Bruno Rocha, filho único, funcionário da Vale morto na tragédia.

No início do congresso, foi feito um minuto de silêncio em homenagem às vítimas das tragédias de Mariana e Brumadinho. “Isso não é homenagem. Estamos esperando sermos chamados lá em cima para que possamos falar”, diz Andresa. Um grupo de seguranças se posicionou próximo aos manifestantes.

Os manifestantes informaram ter entrado normalmente, se identificando como visitantes. Uma faixa foi mostrada para as autoridades dizendo “O lucro Não Vale a Vida. Foi Crime, Não Foi Acidente”.

Estavam no palco autoridades como o ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque, e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema.