Depois de ter sua entrada vetada nos Estados Unidos junto com sua família, o cidadão iraquiano Fuad Sharef foi informado de que, agora, está liberado para viajar para o país.
Fuad, a mulher e os três filhos – todos com vistos válidos – foram impedidos de embarcar em um avião com destino ao aeroporto JFK, de Nova York, quando a família já estava em trânsito no sábado (28) no aeroporto do Cairo.
Tiveram de voltar para Erbil, a capital do Curdistão iraquiano.
“Ajudei o governo americano. Trabalhei com eles durante momentos de crise e coloquei minha vida em perigo”, lamentava Fuad Sharef, que trabalha para a ONG americana RTI International, vinculada por contrato a Washington.
Fuad, de 51 anos, vendeu a casa e seus bens pessoais para financiar a viagem da família para os Estados Unidos, em busca de uma nova vida.
Hoje, ele relatou à AFP que recebeu, finalmente, um telefonema da embaixada dos Estados Unidos no Iraque, informando-o de que poderia embarcar.
“A embaixada me disse que podia viajar, como todas as pessoas em posse de um visto especial de imigração”, acrescentou, referindo-se ao documento concedido aos que trabalham com os Estados Unidos no Iraque e no Afeganistão.
Ele e a família planejam viajar para Nashville, no Tennessee, na próxima semana.