A família de um cientista palestino membro do Hamas, morto a tiros neste sábado (21) em Kuala Lumpur, na Malásia, acusou o Mossad (serviço de Inteligência israelense) de estar “por trás deste assassinato” – conforme anunciou o movimento islâmico em Gaza.

O doutor Fadi el Batsh, especialista em energia, “foi assassinado quando se dirigia para uma mesquita para a oração da manhã”, apontou um comunicado do Hamas, que controla a Faixa de Gaza, sem dar maiores detalhes.

Mas a família de El Batsh, em Gaza, acusou imediatamente o Mossad.

“O Mossad está por trás do assassinato de Fadi el Batsh, de 35 anos” indica a família em um comunicado. Ela pede para as autoridades “encontrarem os suspeitos antes que eles fujam”.

Questionada pela AFP, uma autoridade israelense preferiu não fazer comentários.

Em Kuala Lumpur, a agência de imprensa malasiana anunciou a morte de um palestino apresentado como professor universitário, abatido a tiros por dois homens armados que passavam de moto, citando a polícia.

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Segundo imagens das câmeras de segurança, os dois agressores esperaram cerca de 20 minutos antes de a vítima sair de casa.

O representante da Autoridade Palestina em Kuala Lumpur, Anwar al Agha, disse à AFP que Fadi al Batsh era um professor de energia elétrica que morava na Malásia há dez anos. Ele confirmou que era membro do Hamas, mas não quis comentar as suspeitas de resposabilidade do Mossad.


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