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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), disse nesta quarta-feira, 20, que a família Bolsonaro vive um “momento difícil”, ao comentar o post em que o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), chamou os governadores de direita de “ratos” por suposta falta de empenho para defender seu pai.
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As críticas do “02” foram feitas no dia seguinte a mineiro lançar sua pré-candidatura à Presidência da República. “Estão vivendo, a família Bolsonaro, um momento difícil, e acho que nós temos que ver todo esse tipo de declaração com um devido desconto. Eu me solidarizo com a família e vejo que mais protagonistas na direita só fortalecem a direita”, afirmou Zema.
O governador reiterou ter o aval do ex-presidente para a empreitada nas urnas. “Escutei isso do próprio presidente Bolsonaro, com quem eu estive há cerca de 30 dias para comunicá-lo em primeira mão do lançamento da minha pré-candidatura. Ele mesmo falou: Quanto mais candidatos a direita tiver, melhor, mais forte ela vai ficar“.
Segundo Zema, o jantar organizado na terça-feira pelo presidente do União Brasil, Antonio Rueda, que reuniu governadores e lideranças da centro-direita, sem representantes da família Bolsonaro, mostrou que a direita tem condição de caminhar unida.
“Nós precisamos é ter um plano consistente de atacar essa gastança [do governo Lula], que é o grande mal do Brasil, que faz a inflação ficar acima do que deveria e, principalmente, faz com que a taxa de juros vá lá para as alturas, freando com freio de mão o investimento”, concluiu.
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Alternativas a Bolsonaro
Além do mineiro, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), também se colocou oficialmente na disputa presidencial em 2026 e encampou a defesa das candidaturas alternativas a Bolsonaro na direita.
Outros governadores que postulam o espólio eleitoral do ex-presidente, inelegível até 2030, como Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, e Ratinho Júnior (PSD), do Paraná, são menos enfáticos quanto aos próprios planos.
Como Carlos e o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) deixaram claro, o movimento desagrada a família do político, que insiste pela recuperação de seus direitos políticos e articula junto ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, uma pressão internacional para que o STF (Supremo Tribunal Federal) recue em sua provável condenação por supostamente tentar um golpe de Estado após as eleições de 2022.