 "CENTRAL INDUSTRIAL SECURITY FORCE (CISF) / AFP")
“Falha no motor” (“engine failure”, no original em inglês), essas foram as últimas palavras do piloto do voo da Air India AI171 para a torre de controle, segundo o jornal inglês “Express”. A aeronave caiu nesta quinta-feira, 12, em Ahmedabad, na Índia, e deixou ao menos 290 mortos, entre vítimas a bordo e no prédio atingido durante a queda.
O voo AI171, da Air India, estava destinado ao aeroporto de Gatwick, em Londres, na Inglaterra. A companhia informou que havia 169 indianos, 53 britânicos, sete portugueses e um canadense a bordo da aeronave, um Boeing 787-8 Dreamliner. Ramesh Vishwaskumar Bucharvada, de 40 anos, sobreviveu ao acidente e estava sentado no assento 11A do voo.
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De acordo com o jornal inglês, o controlador de voo não teve tempo de responder ao piloto. Nenhuma gravação da conversa entre o voo AI171 e a torre de controle foi divulgada oficialmente até o momento.
A publicação não informou de qual fonte a informação foi obtida. Um piloto entrevistado pelo “Express” levantou a hipótese de uma perda de motores possivelmente provocada por colisão com pássaros. No entanto ainda é necessário esperar pela conclusão da investigação oficial.
A decolagem ocorreu às 13h38 (horário local), segundo o controle de tráfego indiano, mas o sinal foi perdido menos de um minuto após a partida, quando o avião estava a 625 pés.
Um porta-voz da polícia local informou que o Boeing 787-8 caiu sobre um alojamento de médico. “Muitas pessoas” morreram, afirmou o ministro da Saúde indiano, sem estimar o número de vítimas.
Devido ao acidente, todas as operações no aeroporto de Ahmedabad foram suspensas. A companhia aérea Air India informou que feridos estão sendo levados para hospitais locais e que está cooperando com as autoridades que investigam o caso.
Por meio de uma publicação no X, o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, lamentou o acidente. “A tragédia em Ahmedabad nos deixou atônitos e entristecidos. É algo de partir o coração, além das palavras”, escreveu.
O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, descreveu as imagens do acidente como “devastadoras”, e destacou que está se mantendo informado sobre a evolução dos resgates. O rei Charles III também se pronunciou e disse estar “desesperadamente chocado”.