Presente na coletiva de imprensa de apresentação do zagueiro João Basso, o coordenador esportivo do Santos, Paulo Roberto Falcão, esclareceu algumas dúvidas sobre os bastidores e a atuação santista no mercado. Um dos principais assuntos abordados foi a especulação de que haveria uma movimentação interna para que Soteldo, afastado por indisciplina, fosse reintegrado ao elenco. De acordo com o ex-meio-campista, não houve nenhuma mudança em relação à situação do atacante venezuelano.

“Isso já foi definido. Eu não sou o dono do Santos. Eu sou o coordenador e nem sempre as minhas opiniões são levadas em conta, e nem têm que ser levadas em conta sempre, embora tenha algumas coisas que eu sou convicto”, disse. “Foi um ato de indisciplina, um deles que inclusive fere toda a regulamentação do Santos como clube. Isso me parece fundamental na decisão que a comissão técnica tomou e nós concordamos”, completou.

Sem pensar em Soteldo como opção, a diretoria santista continua no mercado em busca de reforços, mesmo com a janela de transferências encerrada na quarta-feira. A procura, agora, é por jogadores que estejam sem contrato, pois, neste caso, ainda é possível assinar novos vínculos. “Fechou ontem para jogadores vinculados a clubes. Estamos procurando jogadores livres no mercado para quando fecham as inscrições do Brasileirão, em 15 de setembro. Estamos buscando jogadores que estejam liberados”, afirmou Falcão.

O Santos encerrou o prazo da janela com Dodô, Jean Lucas, Julio Furch e João Basso como novidades do elenco. O objetivo era trazer mais reforços, mas, de acordo com o coordenador, isso não foi possível porque houve um atraso no pagamento pela venda de Ângelo ao Chelsea. “O dinheiro da venda do Ângelo até ontem não tinha chegado. Era o dinheiro que nós contávamos para buscar jogadores. Infelizmente, não chegou. Isso não significa que vamos para a busca. Perdemos um jogador por isso, que era o pé canhoto”.

Falcão também confirmou que o clube desistiu de assinar com o zagueiro costa-riquenho Juan Pablo Vargas após a realização dos exames médicos. “Teve problema de lesão e não pôde ficar. A gente continua nesta luta para encontrar jogadores sem clube”.