As 18 mil camas da Vila Olímpica não foram feitas de papelão por conta de motivos envolvendo a Covid-19. Planejadas antes da pandemia, o motivo é a sustentabilidade, uma vez que serão recicladas após os Jogos. Contudo, os boatos que o móvel era uma medida antissexo ganharam as redes sociais nas últimas semanas. Para resolver o mistério, o ginasta irlandês Rhys McClenaghan decidiu ‘testar’ a cama e ‘desmascarou o mito’.
+ Confira os grupos do futebol feminino na Olimpíada de Tóquio

– As camas deveriam ser antissexo. Eles são feitos de papelão, sim, mas aparentemente eles foram feitos para quebrar com movimentos bruscos. É falso! Notícia falsa! – constatou o atleta.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) aproveitou a brincadeira para agradecer Rhys por despachar os boatos sobre a cama.

– Obrigado por desmascarar o mito. As camas sustentáveis de papelão são resistentes – respondeu o COI.

Os rumores sobre a cama antissexo surgiram com o corredor norte-americano Paul Chelimo. Ao saber que o móvel seria de papelão, viralizou ao cravar que a o intuito era evitar o contato íntimo entre atletas.

A organização responsável pela Olimpíada de Tóquio realmente estudou medidas para fortalecer as medidas de distanciamento social. Contudo, assim como a fabricante afirmou em 2019, a cama é suficientemente forte para sustentar duas pessoas.

Apesar de não recomendar o contato íntimo entre atletas devido à pandemia, a entidade também forneceu preservativos em uma campanha de conscientização do sexo seguro.