O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Leonardo Euler de Morais, disse que os cálculos preliminares indicam que a faixa do 5G teria um custo de R$ 33 bilhões a R$ 35 bilhões. Esse seria o valor cobrado pelo governo das teles pelo uso da faixa de 3,5 GHz caso não houvesse obrigações de investimento impostas no edital.

“Considerando esses ativos sem qualquer tipo de obrigações, o custo de oportunidade deles, caso não tivesse contrapartidas, nosso cálculos preliminares estimam em R$ 33 bilhões a R$ 35 bilhões, o que demandaria, nos próximos 20 anos, mais de R$ 80 bilhões de investimento”, disse ele, em entrevista coletiva.

Entre as contrapartidas de investimento que serão realizados pelas teles em troca do uso da faixa estão a Rede Segura, exclusiva para uso do governo, o Programa Amazônia Integrada e Sustentável (Pais), a cobertura móvel das rodovias federais e de todas as localidades com mais de 600 habitantes, e a migração dos canais hoje transmitidos por antenas parabólicas para uma nova faixa, para evitar interferências com o 5G.

O relator do 5G na Anatel, conselheiro Carlos Baigorri, disse que o leilão deve ser realizado até o fim de junho ou começo de julho.

A primeira meta de cobertura das teles será a oferta da nova tecnologia em todas as 27 capitais brasileiras até 30 de julho de 2022.

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