Fagner completou 450 jogos pelo Corinthians na noite desta quarta-feira e até recebeu uma camisa estampada com o número da marca atingida, mas saiu de campo com um sentimento que “não é dos melhores”, segundo suas próprias palavras. O lateral-direito lamentou o empate por 1 a 1 com a Portuguesa-RJ, em Londrina, pelo jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil, mas encontrou explicações para o tropeço.

Segundo o experiente jogador de 32 anos, a igualdade no placar pode ser justificada pela falta de entrosamento do time mandado a campo por Vítor Pereira no Estádio do Café. O treinador português escalou uma equipe cheia de reservas e até promoveu estreias de garotos da base, caso do atacante Wesley, de 17 anos, e do zagueiro Robert Renan, de 18.

“Poderíamos ter saído daqui com a vitória, o sentimento não é dos melhores, mas temos que valorizar o que foi feito. Tivemos alguns jogadores experientes, mas muitos jovens também, o próprio Wesley que teve a chance de estrear. Então, tem o entrosamento. É valorizar, temos uma sequência difícil e depois teremos o jogo de volta”, comentou o lateral, que foi substituído no intervalo para dar lugar a Rafael Ramos.

Apesar da frustração pelo empate, Fagner comentou orgulhoso sobre a marca de 450 jogos com a camisa alvinegra e avisou que pretende ir ainda mais longe. “Feliz por alcançar marcas importantes e expressivas no clube que me formou, Espero chegar aos 500 jogos, mas vai demorar um pouquinho. Estou vivendo intensamente no clube, sempre buscando as vitórias”, afirmou.

Agora, o Corinthians se prepara para uma sequência dura de partidas. Há um clássico contra o Palmeiras marcado para sábado, na Arena Barueri, três dias antes do duelo com o Boca Juniors, na Neo Química Arena, pela terceira rodada da fase de grupos da Libertadores. Depois, enfrenta Fortaleza, Deportivo Cali e Red Bull Bragantino. Só após essa sequência, no dia 11 de maio, decide a vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil contra a Portuguesa-RJ.