O Facebook lançou nesta quinta-feira (13) um centro de informações para as eleições presidenciais de novembro nos Estados Unidos, como parte de sua campanha para ajudar milhões de eleitores a se registrarem e contra-atacar a desinformação.

O centro de informações, acessado a partir do menu do Facebook e Instagram, “servirá como uma janela única para fornecer às pessoas nos Estados Unidos as ferramentas e informações que precisam para fazer sua voz ser ouvida nas urnas”, disse o gigante das redes sociais.

A iniciativa é o mais recente esforço para evitar que a desinformação se reproduza na plataforma como ocorreu nas eleições de 2016 e pela qual foi criticada.

O Facebook afirmou que a ferramenta de informação ao eleitor também o ajudaria a navegar pelas mudanças nos procedimentos de votação que estão sendo introduzidas em vários estados devido à pandemia.

“Também é importante que ajudemos a proteger a integridade de nossas eleições”, disse a empresa com sede em São Francisco.

Os usuários do Facebook e Instagram podem utilizar a ferramenta para verificar se estão registrados para votar e como fazer o registro caso não estejam.

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A partir desta quinta-feira, o grupo adicionará “hashtags” às publicações relacionadas à votação em ambas as redes, depois de implementá-las no mês passado para os políticos, informou o grupo.

O lançamento inclui também uma função de alerta para que as autoridades eleitorais estaduais e locais possam comunicar aos eleitores informações atualizadas sobre as eleições.

“Isso se tornará cada vez mais crítico à medida em que nos aproximarmos das eleições, dadas as possíveis mudanças de última hora no processo de votação que podem afetar os eleitores”, disse o Facebook.

Apenas as páginas de uma única autoridade governamental, e não páginas pessoais de funcionários, poderão usar esta função.

O lançamento ocorre em meio a preocupações sobre as campanhas destinadas a influenciar nas eleições e na opinião pública de outros países.

O Facebook afirmou que o centro de informações é outra etapa em sua linha de defesa contra a interferência eleitoral. “Ao fornecer informação clara, precisa e confiável às pessoas, continuaremos reduzindo a capacidade das redes maliciosas de aproveitar a incerteza sobre a pandemia para interferir nas eleições”, destacou.


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