Uma fábrica clandestina que adulterava azeites importados da Espanha foi interditada na última terça-feira (24) por agentes da 82ª DP (Maricá). O estabelecimento estava localizado em Maricá, no Rio de Janeiro.
Os policiais chegaram até a fábrica no final de julho. Após a apreensão dos materiais, uma perícia foi realizada e o laudo apontou que o azeite estava adulterado.
As investigações revelaram que, nos tanques da fábrica, eram misturados quatro mil litros de óleo de soja para cada um mil litros de azeite. Desta forma, as garrafas falsificadas eram vendidas com lucro de 400% e a empresa teria ganhado quantia superior a R$ 1 milhão. A polícia também encontrou um segundo galpão, onde foram encontradas máquinas de falsificação de rótulos e tampinhas.
De acordo com as autoridades, a empresa transportava para São Paulo cerca de 16 mil garrafas de azeites que deveriam ser “extra virgem” mas eram apenas “óleo composto”. Cada garrafa de 500ml custava entre R$ 30 e R$ 64, dependendo da acidez.
Os donos da empresa podem ser indiciados por crimes contra a economia popular e relação de consumo e contra a propriedade industrial.