O teto orçamentário anual imposto às escuderias da Fórmula 1 a partir de 2021 cairá para 145 milhões de dólares diante do impacto econômico provocado pela crise do coronavírus, anunciou nesta segunda-feira (4) o diretor esportivo da F1, Ross Brawn.

Antes da crise, que obrigou o adiamento do início da temporada 2020, as escuderias e dirigentes da F1 cogitavam um teto de gastos no valor de 175 milhões de dólares com o objetivo de reduzir a distância entre as equipes grandes e pequenas e aumentar a paridade nas pistas.

“Com a crise atual, vamos começar em 145 milhões de dólares e a discussão agora está mais em quanto podemos reduzir nos próximos anos”, explicou Brawn à emissora Sky Sports F1, após conversa com o presidente da F1, Chase Carey, e a Federação Internacional do Automóvel (FIA).

“A reunião de hoje (4) era entre a FIA e a Fórmula 1. Os detalhes serão transmitidos às escuderias nos próximos dias”, completou.

Ferrari e Red Bull se opuseram a uma redução do teto orçamentário anual, enquanto que a McLaren lidera a luta a favor de uma diminuição brusca de gastos para 100 milhões de dólares.

“O objetivo inicial era ter um grid mais competitivo e acredito que, na situação atual, a viabilidade econômica é a prioridade. Na minha opinião, isso envolve tanto as grandes equipes como as pequenas”, insistiu Brawn.

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Os dez primeiros Grandes Prêmios da temporada 2020 foram cancelados ou adiados.

A Fórmula 1 acredita que poderá iniciar sua temporada em 5 de julho na Áustria, mas provavelmente com portões fechados, sem a presença de torcedores.

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