Um ataque de colonos judeus contra soldados israelenses na Cisjordânia ocupada desencadeou uma onda de condenação da classe política israelense, incluindo a extrema direita, que geralmente apoia qualquer ação relacionada à colonização.
“Atacar forças de segurança, instalações de segurança e soldados, que são nossos filhos, nossos irmãos e nossos defensores, constitui uma linha vermelha e deve ser tratada com a máxima severidade”, disse o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, na segunda-feira.
Figura de extrema direita e advogado, Ben Gvir tornou-se conhecido antes de entrar na política por ter defendido vários colonos acusados de ataques contra palestinos na Cisjordânia, território palestino ocupado por Israel desde 1967.
De acordo com o Exército, várias dezenas de “civis israelenses” atacaram forças de segurança na noite de domingo e vandalizaram veículos e uma instalação militar na Cisjordânia central.
“Nenhum país cumpridor da lei pode tolerar atos violentos e ilegais”, respondeu o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
O ataque foi visto como retaliação pelos confrontos de dois dias antes, quando soldados prenderam seis colonos perto de uma vila onde três palestinos morreram em 24 de junho durante uma incursão de colonos.
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