Após dedicar sua programação, em 2018, para as ‘histórias afro-atlânticas’, o Masp pauta-se, este ano, pelo eixo temático ‘histórias das mulheres, histórias feministas’. Com a proposta de dar visibilidade para a produção de mulheres, este novo ciclo, com início nesta semana, terá como protagonista de sua primeira exposição a artista brasileira Djanira da Motta e Silva (1914-1979).

Sob curadoria de Isabella Rjeille e Rodrigo Moura, a mostra, intitulada ‘Djanira: a Memória de Seu Povo’, busca resgatar o reconhecimento conquistado pela artista ainda em vida, mas que se enfraqueceu após a sua morte, há 40 anos. Importante nome do modernismo brasileiro, vinda de origem trabalhadora, ela dedicou sua produção a temas da cultura popular, com pinturas de seu entorno social – como de amigos, vizinhos, operários e trabalhadores rurais, bem como de manifestações afro-brasileiras e indígenas.

Expostas cronologicamente, cerca de 70 obras permitem ao público desbravar a trajetória da artista autodidata, mostrando desde seus deslocamentos entre sua terra natal, São Paulo, e o Rio de Janeiro, até as mudanças de linguagens que ela adotou ao longo da carreira.

ONDE: Masp. Av. Paulista, 1.578, metrô Trianon-Masp, 3149-5959.

QUANDO: Inauguração: 6ª. Terça-feira, 10h/20h; fecha Segunda-Feira). Até 19/5.

QUANTO: R$ 40 (3ª, grátis).